Páginas

Quem sou eu

Minha foto
Sou a alma errante, que cai mas se levanta! Sou o que a vida pode me ensinar, sou aquilo que posso aprender, e aprendo! Não julgue! Não minta! Mas se fizeres, tente outra vez! Viva da verdade, sem vaidade, fruto que nasce no engano não pode sobreviver por muito tempo, porém a dor poderá ser um eterno tormento! Pessoas... ainda acredito nelas, pois elas precisam acreditar em mim. Acredite! A magia esta em 'conhecer' e seguir na troca de figurinhas! Tudo passa, porém, nossa história fica, e feliz aquela que for lembrada e publicada. Não sou o que escrevo, mas o que a vida é, e se ela é, e eu a vivo, todos somos escrita! Eu... Lucas Nunes (LNS7)

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Lugares à mesa


Das horas que não sei, passos de uma corrida se aproximam
Na mesa de um café, a mesma senhora, o mesmo olhar a perder de vista
Em cartazes pela rua, o seu nome quem me chama por caligrafia
Um garçom que se aproxima, a refeição por ele erguida, a mesa agora vazia...

Cansei as minhas pernas ao gastar minhas passadas
Segui por todos os becos pegadas de quem apenas vi distante
Aquela senhora, sentada sozinha com seu bloco de notas
Agora perdida, em busca de outra mesa, outro café, para um brinde sozinha

Não há mistérios para a solidão, nem pecado algum que a condene
Antes só do que acompanhado e ainda só...
Antes só contigo do que consigo e em perigo...
Mesmo não havendo música ali, ela se levantou e decidiu a canção seguir

Estando toda a rua em passadas de corrida, ninguém notou sua passagem
Bem distante e ao longe, já na linha de chegada, um cartaz foi erguido
Em letras garrafais somente ela pode ler o escrito...
“Teus passos cansados me trouxeram de volta o lugar à mesa, ainda vazio...”

Das horas que não sei, passos de uma corrida se aproximam
Na mesa de um café, a mesma senhora, o mesmo olhar a perder de vista
Em cartazes pela rua, o seu nome quem me chama por caligrafia
Um garçom que se aproxima, a refeição por ele erguida, a mesa, por ora, ainda vazia...


Lucas Nunes

11 comentários:

Aleska Lemos disse...

Muito envolvente seu jeito de escrever, apesar de ser em versos, o que mais salta na minha percepção são as imagensq que vc pinta com as palavras. Só uma pergunta: a senhora no café é famosa?Tive a impressão de que vc falava da solidão de alguém que é muito conhecido, mas não amado.

Lucas Nunes disse...

Olá Aleska Lemos! Bem, posso dizer que "essa senhora" agora é famosa nesse meu texto... rs! De fato eu escrevo sobre os detalhes que observo no dia a dia, seja andando pela rua, em algum café, restaurante, metrô, etc... Então transformo o que a vida real escreve por si só em versos, para que histórias 'não contadas" sejam alcançadas por outros...

Robson de Morais disse...

Eu gosto do estilo que você escreve, mas como ka tem muitos anos que não leio algo sobre literatura devido ao meu serviço...No entanto la no passado quando estudava os primeiros anos eu lia muitos livros deste seguimento.E foi me acompanhandobpela faculdade porém ao me formar optei por outras literaturas .
Sabia que ao participar de grupos estou pegando gosto outra vez ....
Parabéns pelo texto.

Vem Que Te Conto disse...

Eu em particular imaginei mil e umas situações sobre essa senhora. Será que ela é feliz? Foi o primeiro pensamento. O que a levou a está ali solitária? Apreciei muito vou te segui e ler os demais poemas que tem no blog. By Isa Miranda

Segredos da Juh Costa disse...

Como sempre voce tem o dom de nós prender em sua leitura com um sentimento envolvido. Esse texto nos faz parar e nos questionar sobre a situação dela.
Simplesmente amei.
Sucesso!

Daniele Vieira disse...

Olá
Muito lindo o seu jeito de escrever, realmente me passou um sentimento de solidão, ou melhor de ter se tornado solitário. Acabei enco6um pouquinho de mim no seu poema.

Vanessa Rezende disse...

Que texto maravilhoso, muito poético... Me trouxe algumas lembranças!
Parabéns, você escreve muito bem ''

Unknown disse...

Olá!
Que poema lindo! Você conseguiu passar muito bem o sentimento de solidão.
Seu poema me cativou, parabéns por escrever tão bem!

Patricia Monteiro disse...

Lucas, gostei muito do seu texto, me fez imaginar claramente a senhora solitária na mesa do café. Sozinha em meio à uma multidão que não a vê. Lembrei de uma conhecida que tem o comportamento parecido. Vc conseguiu captar a poesia do momento, parabéns💜

Paula Marcondes disse...

Gostei do poema, muito bem escrito e desenvolvido.
Espero voltar mais vezes a apreciar seu trabalho.

Letícia Guedes disse...

Olá!
Seu poema me fez refletir a respeito das direções que tomamos e para onde corremos. Ou melhor, para que ou para quem? Quantas mesas vazias não abandonados enquanto percorríamos caminhos em direção a outras, nos perdendo de quem importa e, às vezes, de nós mesmos.
Abraços! :)