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Sou a alma errante, que cai mas se levanta! Sou o que a vida pode me ensinar, sou aquilo que posso aprender, e aprendo! Não julgue! Não minta! Mas se fizeres, tente outra vez! Viva da verdade, sem vaidade, fruto que nasce no engano não pode sobreviver por muito tempo, porém a dor poderá ser um eterno tormento! Pessoas... ainda acredito nelas, pois elas precisam acreditar em mim. Acredite! A magia esta em 'conhecer' e seguir na troca de figurinhas! Tudo passa, porém, nossa história fica, e feliz aquela que for lembrada e publicada. Não sou o que escrevo, mas o que a vida é, e se ela é, e eu a vivo, todos somos escrita! Eu... Lucas Nunes (LNS7)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Outro dia de Sol

Não contes os dias em anos dos anos que tem
Tão pouco quantos foram os que nuvens fizeram chover
Águas que escorrem do alto brindam o renovo da terra
Para que então nasça outro dia de sol

Ei tu, que anda sobre pés descalços sobre folhas secas
Lá fora tem tempo em água de chuva em dia raiado
Tem lama formada às roupas claras fora do varal
Tem tu, conjugada em verbo atemporal...

Ei tu, que vigia o trem de chegada na estação da vida
Teu desembarque traz passos dançantes
Pro tempo parar e dançar em horas elegantes
Do lado de cá pro lado de lá, em sol, dó, ré, mi e fá...

Ei tu, que leva e espera a parte que lhe cabe repartida
Levante-se e vá ver que tem milagre fora dos trilhos
Desenho de teu sorriso com raios de sol
Das folhas pintadas, dos sonhos lembrados...

Ei tu, vá depressa na sorte de quem foi por aí
Verás na estrada marcas de quem à frente está
Ouvirás os passos de quem logo atrás vem
Não percas o trem, milagres o tornam ao trilho

Não contes os dias em anos dos anos que tem
Tão pouco quantos foram os que nuvens fizeram chover
Águas que escorrem do alto brindam o renovo da terra
Para que então outros dias de sol possam nascer

Lucas Nunes


quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Poemas envelhecidos

Surge uma memória que os de fora esqueceram
Lembraram-se de palavras que não foram contadas
Guardaram os livros dos contos envelhecidos
Mas deixaram cair uma velha folha de um poema preferido...

Dizia a canção que existiam milhões de razões
Mas o poeta procurava apenas uma que fizesse sentido
A única, unida na sacada de um rascunho
Gerada no espaço percorrido entre o lápis e seu próprio punho...

O piano soava acordes de notas que inspiravam
Dançavam suas teclas numa sequência que olho nenhum piscou
Era um som que movimentava o ar
Foi vida que fora composta e posta na vida de fora pra andar...

Dama adornada em panos vermelhos
Caminha sobre nuvens terrenas no desejo de cantar
Existiam milhões de razões pra que ouvissem sua canção
Mas o autor buscava apenas uma que desse sentido a emoção...

Despertaram-se as memórias que os de fora haviam esquecido
Foram lembradas as palavras que deixaram de contar
Alguém se voltou para um velho livro de contos envelhecidos
Estão lendo, cantando, os poemas preferidos!

Lucas Nunes