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Sou a alma errante, que cai mas se levanta! Sou o que a vida pode me ensinar, sou aquilo que posso aprender, e aprendo! Não julgue! Não minta! Mas se fizeres, tente outra vez! Viva da verdade, sem vaidade, fruto que nasce no engano não pode sobreviver por muito tempo, porém a dor poderá ser um eterno tormento! Pessoas... ainda acredito nelas, pois elas precisam acreditar em mim. Acredite! A magia esta em 'conhecer' e seguir na troca de figurinhas! Tudo passa, porém, nossa história fica, e feliz aquela que for lembrada e publicada. Não sou o que escrevo, mas o que a vida é, e se ela é, e eu a vivo, todos somos escrita! Eu... Lucas Nunes (LNS7)

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Lugares à mesa


Das horas que não sei, passos de uma corrida se aproximam
Na mesa de um café, a mesma senhora, o mesmo olhar a perder de vista
Em cartazes pela rua, o seu nome quem me chama por caligrafia
Um garçom que se aproxima, a refeição por ele erguida, a mesa agora vazia...

Cansei as minhas pernas ao gastar minhas passadas
Segui por todos os becos pegadas de quem apenas vi distante
Aquela senhora, sentada sozinha com seu bloco de notas
Agora perdida, em busca de outra mesa, outro café, para um brinde sozinha

Não há mistérios para a solidão, nem pecado algum que a condene
Antes só do que acompanhado e ainda só...
Antes só contigo do que consigo e em perigo...
Mesmo não havendo música ali, ela se levantou e decidiu a canção seguir

Estando toda a rua em passadas de corrida, ninguém notou sua passagem
Bem distante e ao longe, já na linha de chegada, um cartaz foi erguido
Em letras garrafais somente ela pode ler o escrito...
“Teus passos cansados me trouxeram de volta o lugar à mesa, ainda vazio...”

Das horas que não sei, passos de uma corrida se aproximam
Na mesa de um café, a mesma senhora, o mesmo olhar a perder de vista
Em cartazes pela rua, o seu nome quem me chama por caligrafia
Um garçom que se aproxima, a refeição por ele erguida, a mesa, por ora, ainda vazia...


Lucas Nunes