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Quem sou eu

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Sou a alma errante, que cai mas se levanta! Sou o que a vida pode me ensinar, sou aquilo que posso aprender, e aprendo! Não julgue! Não minta! Mas se fizeres, tente outra vez! Viva da verdade, sem vaidade, fruto que nasce no engano não pode sobreviver por muito tempo, porém a dor poderá ser um eterno tormento! Pessoas... ainda acredito nelas, pois elas precisam acreditar em mim. Acredite! A magia esta em 'conhecer' e seguir na troca de figurinhas! Tudo passa, porém, nossa história fica, e feliz aquela que for lembrada e publicada. Não sou o que escrevo, mas o que a vida é, e se ela é, e eu a vivo, todos somos escrita! Eu... Lucas Nunes (LNS7)

quinta-feira, 25 de março de 2010

Através da Visão

Olho por entre as fendas e percebo a conquista...
Olho por sobre os muros e encontro um novo horizonte
E esta distância que me leva à ponte
Também se encaixa do outro lado do paraíso...

Vejo Além do tudo que o nada também esta presente
Vejo à minha frente que ainda há muito o que conquistar
Percebo que o dia vem mais cedo e que mais rápido ele se vai
Que o tudo, nada mais é que o próprio nada pelo o que ainda podemos ter...

Enxergo a vida mais clara à medida que ela se turva
Enxergo por entre as águas e percebo que não é preciso mergulhar
O rio que desce a montanha espuma o "doce"
Mas se salga quando se rende perante o mar...

Observo o tempo e a própria vida, ambos lado a lado
Observo que muitos no mesmo sentido apostam a corrida
Porém, logo encontro aqueles que voltam na contra mão
E às minhas costas só posso ouví-los rumo a distância perdida...

Olho, o que não queria ver...
Vejo, o que posso olhar...
Enxergo, o que observo...
E observo aquilo que posso enxergar, e percebo, que tudo, simplesmente, está além do meu ato de olhar...

Lucas Nunes

quarta-feira, 17 de março de 2010

Nada à toa

Dê varada n'água, faça as ondas formar e ouça o som que ela dá...
Monte logo a rede, entre o arvoredo, árvore aqui, árvore acolá...
Pise em folha seca, quebrada sob pé descalso e corra logo pra lá...
Forre o gramado, com pano limpo, xadrez ou listrado e sente para o lanche...
Traga estacas pra barraca e faça ela ficar em pé...
Deixe soprar o vento, hoje o dia é pra quem veio...
"Snecofreco" e "Tracatunga" ... não me pegunte o que é...
Se dá vontade de escrever, faço delas onomatopéias...
E quem é a velha?
Velho é tempo perdido sufocado em seu ápice de nascimento e morte súbita...
Mas a varada tocou a água, e o eco foi de surra, e o grito não se ouviu...
Água canta, não só em Março, mas também em Abril!!!

Lucas Nunes

sexta-feira, 5 de março de 2010

Vida caipira

Era casa de madeira, chão encerado, vermelhão...pura cera!
Parede pintada à argila branca...fogão à lenha, palha, água de mina pra quem tem sede...
Uma rede...
No terreiro a criaçao...galinha, pato, ganso, porco...
E já tem café no fogo... mais um pouco sai o bolo
Que sabor do puro milho!
Na lagoa tem vara armada à procura da peixarada...
Lá no fundo a minhoca se isola, enrrola no anzol de encontro a sua isca...ela a isca!
O machado lasca a lenha, a mão logo se empenha e aumenta mais o fogo...
A noite vem de mansinho anunciada pelos sapos, uns aqui...outros lá embaixo à quachar em seu espaço.
Cada um pro seu puleiro, até os ratos no celeiro vão voltando ao seus cantinhos...
E bem quentinho há pintinho nas asas de uma galinha...
Ainda resta um braseiro que aquece a cozinha, agora ja vazia lá no alto do sertão...
A lua é quem vigia, a noite após o dia... sem a luz de um lampião...

Lucas Nunes