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Quem sou eu

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Sou a alma errante, que cai mas se levanta! Sou o que a vida pode me ensinar, sou aquilo que posso aprender, e aprendo! Não julgue! Não minta! Mas se fizeres, tente outra vez! Viva da verdade, sem vaidade, fruto que nasce no engano não pode sobreviver por muito tempo, porém a dor poderá ser um eterno tormento! Pessoas... ainda acredito nelas, pois elas precisam acreditar em mim. Acredite! A magia esta em 'conhecer' e seguir na troca de figurinhas! Tudo passa, porém, nossa história fica, e feliz aquela que for lembrada e publicada. Não sou o que escrevo, mas o que a vida é, e se ela é, e eu a vivo, todos somos escrita! Eu... Lucas Nunes (LNS7)

quinta-feira, 11 de abril de 2013

O Rosto do Impossível

Um pé de inocência que toca o chão
A voz que voa além do vento na busca por um olhar
A alma que se embrulha e se protege do mundo mau
A vida que ainda luta e acredita que o impossível pode ser real

Feche os olhos por um segundo e viva o mundo
Existem sons que ainda não podemos ouvir
Abrigos que nunca foram habitados
E uma coragem a ser entregue aos heróis postos de lado...

Se ergue a bailarina e esbanja sua majestade sobre os pés em dor
Esconde em suas sapatilhas, o sangue, os calos...
Mas se entrega ao som de sua dança e salta como o perfume de uma nova flor
E acredita que por traz do espelho de uma vida, o impossível mostra sua face de amor...

Não se calará a voz que espera a resposta
Não voltará o barco e seus tripulantes sem os peixes para a terra à vista
Não descansará o sol seu posto antes que a noite insista
Mas chegará a luz da esperança quando houver uma porta aberta por quem acredita

Quem me diz dos tempos de flores e frutos?
De terras vastas, dos campos e seus arbustos?
Quem me mostra a vida simples no mundo do nada em tudo?
Os que se foram levaram tudo e os que chegam não se dão conta que será extinto este primeiro mundo

As ferramentas e objetos de meu avô...
Os panos em costura e as louças de minha avó...
As rugas que serão desfeitas em pó...
Lembranças cravadas em memórias nestes que não poderão contar...

Qual a pergunta que será feita para as fotografias?
Contarão os que puderem sobre uma alegria
De uma terra que tinha hora para a noite e para o dia
Que resistiu em acreditar que duraria por toda uma vida

Vai saber o que virá pelo futuro
Nas histórias eu me asseguro, e reconstruo os muros...
Fecharei meus olhos e só voltarei a abrir quando me der conta que...
Ainda ando por aqui...

Na tela de uma parede, a pintura
Alguns objetos antigos, louças e costuras
Ao fundo as cores que realçam  a obra pura e prima...
As velhas sapatilhas de uma certa bailarina...

Ainda caminha o pé inocente, por si só e que um dia tocou o chão
Traz o vento a resposta à voz que um dia ousou chamar
Se acalma a alma que se protegia dos dias maus
E segue a vida lutando por acreditar que o rosto do impossível, possível, se tornará real...


Lucas Nunes

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Caminho do Sol

Esperar o amanhã e segui-lo, uma luz
Ouvir histórias selvagens do mundo, um tumulto
Acreditar na conquista à frente da entrada da caverna, a coragem
Sair e seguir, o risco, corro isso e assumo isto

Estampou o reflexo nas águas o que viram os olhos primitivos
A terra que se mexia, cuspindo seu fogo, apresentando suas magias
Revelava suas riquezas, tecia sua beleza
Abria caminhos, infinitos a caminho do sol...

O novo que trazia perigo já não era mais temido
Duas pedras e uma faísca, o fogo e a luz ao mundo
Quem se arrisca segue em rumo, rompendo escuridão
E na mão, o brilho, chamas de filhos do sol...

O que é não parece ser por nunca ter sido o que o torna parecido
Entendeu o primitivo que era necessário reconhecer
E que pra ser era preciso querer
Seguir a luz da aurora pelos caminhos da estrela que era maior

A força pela inteligência, a coerência, a evolução
Todos juntos, separados e constantes
O destino é o mesmo, o perigo, o enredo dos que se atrevem sobreviver
E os desafios não impedem o caminho esperar o sol nascer

Era uma vez uma era tão remota que assoprou bem distante o futuro
Adormecida, acordou no escuro e ascendeu suas faíscas
E tudo havia mudado, o quarto já não era caverna, havia cômodos por toda terra
E era ela, toda a era, vasta e bela de caminhos do sol...

E os pergaminhos com os contos do mundo se enrolam ao giro de seus segundos
Os riscos continuam, mesmo em matas, sejam em ruas... Eu ainda os assumo
Acreditaram e conquistaram o que estava à frente da caverna
Por suas pernas se atreveram e seguiram, pelo caminho do sol...

Lucas Nunes