Ouvir histórias selvagens do mundo, um tumulto
Acreditar na conquista à frente da entrada da caverna, a coragem
Sair e seguir, o risco, corro isso e assumo isto
Estampou o reflexo nas águas o que viram os olhos primitivos
A terra que se mexia, cuspindo seu fogo, apresentando suas magias
Revelava suas riquezas, tecia sua beleza
Abria caminhos, infinitos a caminho do sol...
O novo que trazia perigo já não era mais temido
Duas pedras e uma faísca, o fogo e a luz ao mundo
Quem se arrisca segue em rumo, rompendo escuridão
E na mão, o brilho, chamas de filhos do sol...
O que é não parece ser por nunca ter sido o que o torna parecido
Entendeu o primitivo que era necessário reconhecer
E que pra ser era preciso querer
Seguir a luz da aurora pelos caminhos da estrela que era maior
A força pela inteligência, a coerência, a evolução
Todos juntos, separados e constantes
O destino é o mesmo, o perigo, o enredo dos que se atrevem sobreviver
E os desafios não impedem o caminho esperar o sol nascer
Era uma vez uma era tão remota que assoprou bem distante o futuro
Adormecida, acordou no escuro e ascendeu suas faíscas
E tudo havia mudado, o quarto já não era caverna, havia cômodos por toda terra
E era ela, toda a era, vasta e bela de caminhos do sol...
E os pergaminhos com os contos do mundo se enrolam ao giro de seus segundos
Os riscos continuam, mesmo em matas, sejam em ruas... Eu ainda os assumo
Acreditaram e conquistaram o que estava à frente da caverna
Por suas pernas se atreveram e seguiram, pelo caminho do sol...
Lucas Nunes
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