Páginas

Quem sou eu

Minha foto
Sou a alma errante, que cai mas se levanta! Sou o que a vida pode me ensinar, sou aquilo que posso aprender, e aprendo! Não julgue! Não minta! Mas se fizeres, tente outra vez! Viva da verdade, sem vaidade, fruto que nasce no engano não pode sobreviver por muito tempo, porém a dor poderá ser um eterno tormento! Pessoas... ainda acredito nelas, pois elas precisam acreditar em mim. Acredite! A magia esta em 'conhecer' e seguir na troca de figurinhas! Tudo passa, porém, nossa história fica, e feliz aquela que for lembrada e publicada. Não sou o que escrevo, mas o que a vida é, e se ela é, e eu a vivo, todos somos escrita! Eu... Lucas Nunes (LNS7)

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Memórias de próprio punho

Há ainda o que ser descoberto, experiências que marcarão história
Nosso caminho caminha por si só, e trilhando-o, decidimos se iremos acompanhá-lo
O vento e tempo sopram para todos os lados...
E nós, em passos largos, caminhamos para o desconhecido

Nos aventuramos em perigos, e às vezes saímos feridos
Ficamos à espera da cura, deitamos em silêncio, até a próxima ousadia
Mas essa magia de conhecer é registro em páginas em branco
Que nem o tempo, tão pouco o vento, poderão varrer da memória

Histórias cravadas em nossa carne, lembranças...
Não há como voltar, apenas reler o que já foi escrito
E bem certo afirmo, que enquanto existir este livro
Recordar, ainda será viver...

É um mistério o porquê e como certos contos se iniciam
Uma tormenta de águas em pedras quando parecem receber o fim
Mas não existe um fim, longe de mim ele passa a ficar
Quando eu me distancio...

Narradores da existência, de encontros e despedidas
Faculdade sem diploma, onde a matrícula é nascer
Bem vindo à vida, pegue sua apostila e não a estude...
Será no improviso, no susto, em choros e sorrisos que a tinta será liberada para escrever...

É eterno o que durou, e durará eternamente o que tiver que ser
Como album de fotografias, vida sua, vida minha, deixe(m) escrever
E retire este livro da pratilheira, assopre a poeira
E não hesite na sufocante vontade de tornar a ler

Qual fim virá primeiro?É fato, e será certeiro...
Quando não houver mais o que escrever, terá chegado o momento
Daqueles que folhearão nossas páginas
E com olhar de águia se atreverão a ler...

Sentimentos... forasteiro à volta que sempre denuncia o coração
Tudo isto não pode ser guardado em envelopes
Tão pouco escritos em guardanapos
É o teu retrato, à sua caligrafia que nasce o livro da vida

Aquele que passou por este caminho, terá levado um pouco de ti
Terá deixado cair algo de si, e que nunca mais removerão dali
E esta, ainda continua sendo a mais bela experiência de quem vive
Conhecer, deixar, levar, aprender e reviver

Vivo porque deixo, porque encontro, me atrevo
Aprendo porque levo, revivo e observo o que os olhos não quer esquecer
Mas se um dia meus olhos se cansarem, minhas lembranças me traírem
Por favor eu peço, releia a página que te indicarei no tempo certo...


Lucas Nunes