Parede pintada à argila branca...fogão à lenha, palha, água de mina pra quem tem sede...
Uma rede...
No terreiro a criaçao...galinha, pato, ganso, porco...
E já tem café no fogo... mais um pouco sai o bolo
Que sabor do puro milho!
Na lagoa tem vara armada à procura da peixarada...
Lá no fundo a minhoca se isola, enrrola no anzol de encontro a sua isca...ela a isca!
O machado lasca a lenha, a mão logo se empenha e aumenta mais o fogo...
A noite vem de mansinho anunciada pelos sapos, uns aqui...outros lá embaixo à quachar em seu espaço.
Cada um pro seu puleiro, até os ratos no celeiro vão voltando ao seus cantinhos...
E bem quentinho há pintinho nas asas de uma galinha...
Ainda resta um braseiro que aquece a cozinha, agora ja vazia lá no alto do sertão...
A lua é quem vigia, a noite após o dia... sem a luz de um lampião...
Lucas Nunes
Nenhum comentário:
Postar um comentário