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Sou a alma errante, que cai mas se levanta! Sou o que a vida pode me ensinar, sou aquilo que posso aprender, e aprendo! Não julgue! Não minta! Mas se fizeres, tente outra vez! Viva da verdade, sem vaidade, fruto que nasce no engano não pode sobreviver por muito tempo, porém a dor poderá ser um eterno tormento! Pessoas... ainda acredito nelas, pois elas precisam acreditar em mim. Acredite! A magia esta em 'conhecer' e seguir na troca de figurinhas! Tudo passa, porém, nossa história fica, e feliz aquela que for lembrada e publicada. Não sou o que escrevo, mas o que a vida é, e se ela é, e eu a vivo, todos somos escrita! Eu... Lucas Nunes (LNS7)

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Luzes em tetos de vidro


No caminho de volta ao ninho encontre o quê caiu da bagagem.
Recolha com cuidado as peças indispensáveis ao novo dia.
Sente-se, concentre-se e reflita, e então refaça do início todo o trajeto.
Pra dias de luzes, faça de vidro as telhas do teto.

Vem de graça render graças o leve colibri.
Corre a criança por entre as tramas e tranças que deram forma ao jardim.
Estende-se a terra, vasta, e ao longe deserta, na busca pelo fim da guerra.
Voa depressa fachos dourados, pra clarear caminhos, pra acender  as frestas...

Era uma menina que em sua pureza viveu pra contar.
Sentada em uma mesa, na idade de sua fraqueza, me levou pelo olhar.
Aquela senhora, dos pés de amora, café, trouxe pro instante um passado marcante,
E a vida... Ah, a vida! Rendeu-se em silêncio e se curvou para a reverenciar.

É cantoria de roda sim sinhô, sinhá!
É batuque e vozes cantadas, sabiá!
É tarde fria, terra vermelha e pé no chão.
É o canto, o vilão, são as estrofes da canção.

Sente aí garoto...vou lhe contar uma história.
E não é mesmo que o garoto se sentou?!
Com um shortinho surrado, uma camisetinha encardida de brincadeira...
Um olhar de quem ainda muito tinha pra descobrir...

No caminho de volta ao ninho encontrei o que caiu da bagagem.
Recolhi com cuidado as peças indispensáveis ao novo dia.
Sentei-me, concentrei-me e refleti, então refiz do início todo o trajeto.
Para os dias de luzes, fiz de vidro as telhas do teto!

Lucas Nunes

10 comentários:

FELLIPE DE OLIVEIRA VELOSO DO CARMO disse...

Conheço uma pessoa que vai amar sua postagem e seu blog como todo, ela ama leituras, poemas e etc..., vou compartilhar essa postagem com ela, não sou muito fã desse tipo de leitura, mas lhe dou os parabéns, está incrível. abraços!!

Leitura Enigmática disse...

Que poesia linda. Ela transmite uma tranquilidade e ao mesmo tempo nos faz refletir profundamente. Parabéns pelo belo texto!!!

Joana D'arc disse...

oi!
Uau!!!
Parabéns pelo belo texto, você escreve muito bem. Linda poesia!

FooDicas disse...

Que linda poesia! *-*
Adorei. Muito sensível.

Abraços,
FooDicas

Bruna Zayanne disse...

Linda poesia. De tocar o coração.
Também escrevo algumas, que felicidade ver que mais gente compartilhar desse prazer em escrever o coração.

Obrigada por compartilhar isso!
Sucesso!

Alice Martins disse...

Oi Lucas,

Eu amei essa linda poesia, já fiquei encantada com a delicadeza em suas palavras e a forma poética com que escreve. Conseguiu atingir o meu âmago e me deixa completamente encantada. Simplesmente adorei!

Beijos!

Lucas Daniel Alves Nunes disse...

Lindíssima poesia.
Fiquei na dúvida se ela funcionaria melhor como poema ou como música.
Acho q essa estrofe de cantoria de roda daria um belíssimo refrão, à lá MPB.
PArabéns memso, adorei.

Luciana disse...

Linda essa poesia!!
Adorei a forma em que você escreve. Parabéns pelo trabalho

Rafaela Silva disse...

Ah que texto mais lindo. Eu sou apaixonada por poemas/poesias e seu texto ficou deliciosamente tocante.
Você tem muito jeito para a escrita, nunca pare!

Erika Monteiro disse...

Oi, tudo bem? Que texto mais lindo. Gosto de ler buscando perceber os sentimentos que levaram o autor escrever cada linha. É tanta vivência, tantas experiências, tanta vida traduzida em pequenos versos que é impossível não se encantar. Gostei muito das palavras. Um abraço, Érika =^.^=