
As vezes o vento ali sopra em círculos e levanta o pó
É o tempo que narra os fatos diante de suas manifestações
E somos nós quem caminhamos marcando o chão que fôra de terra...
O céu... é uma limitação muito vasta para o que imaginamos
A terra... uma casa em que não conheceremos todos os seus cômodos
Alguns a chamam de mundo... o que em segundos se destrói...
E um menino, atirou a pedra no lago, e pela razão da física ela afundou
Mas o que ninguém olhou, é que ela nunca mais voltará a ser a mesma
Pedras de esquina...
Pedras que constroem...
Pedras que atingem...
Uma pedra no fundo do lago...
Senhora e Senhores, começa o espetáculo...
E no palco você, e você na poltrona, e espelhos, espelhos...
Abram as cortinas, fechem as cortinas... aplausos, silêncio... interrogação?
Nada mais em cartaz, e o que se faz é acompanhar a comitiva
É o estilo, é o que a moda dita, e assim as coisas vão mudando
Vela que chora por sua cera que se derrete, se queima na chama de sua existência
Diários de uma vida...
...
Hora de voltar pra casa, todos estão voltando
O menino vai abrir a porta e por ela entrar
Olhar pela janela e avistar aquela pedra
As pedras de esquina...
Enquanto a luz ele esquece acesa...
Lucas Nunes